sexta-feira, agosto 26, 2016


terça-feira, agosto 09, 2016

Fazemos as coisas por nós...

put yourself together dude!

Inspira… expira… inspira… expira… limpa a tua cabeça de pensamentos de coisas parvas que podes fazer de seguida. Não podes ficar assim depois de cada vez que isto acontece. Só a nós conseguimos controlar. Limpa a tua cabeça e depois usa-a como deve de ser! Wooow até estou espantado comigo. 

sábado, agosto 06, 2016

Aquele pequeno salto entre o cá e o fundo da ponte em que todas as pedras são só pedras.

Será claro que há situações que marcam mais que outras, pessoas que marcam mais que outras, pequenas coisas que às vezes nem damos o verdadeiro significado na altura certa.

Já perdi a conta as vezes que comecei este texto. Talvez o tenha iniciado umas 20 ou 30 vezes. Talvez menos. Não sei bem… e já perdi a noção de tanta coisa. Começava por escrever meia duzia de linhas e depois deixava cair por terra tudo o que escrevia. Acabava por desistir sei lá bem porquê ou porque não. Já há algum tempo que não levo as coisas até ao fim… Tanta coisa que perdi por dizer que “não” em vez de um “porque não?” ou um “e se”. Devia ter mudado a minha atitude há muito tempo, e crescer um bocadinho mais, levando as coisas na boa e com sinceridade. Depois há também as coisas que disse que “sim” e que não devia ter dito, coisas que agora, olhando, pensando, foram só erros que deviam ter dado para aprender. Então eu, que ando sempre a remoer e a remexer nas situações vezes e vezes sem conta. Talvez tivesse faltado mais de mim, mais de mim de à uns anos atrás, que acabei por deixar… por perder.

Quantas vezes parei eu a meio…

… com medo! Com falta de um “e” em vez de “não” .

Quantas vezes comecei eu este texto… quantas vezes parei por ter lido o que escrevi ou por medo. Talvez por medo.

Há pessoas que passam na nossa vida e que mandam cá para fora, consciente ou inconscientemente, coisas que mudam por completo a nossa realidade sobre algo realmente nosso. Deitam por terra todo o nosso mundo por simplesmente duas ou três palavras seguidas. Dona I., agarrada à vassoura para limpar as ervas cortadas pelos jardineiros, diz: “ tu fazes-te de mau mas não consegues!”. Saí porta fora e deixa-me sozinho com D. Como podia ela estar mais errada. Como eu consigo ser mau sem querer, muitas vezes sem pensar sequer nas coisas que estou a fazer. Deixando-me com D., veio-me à cabeça uma coisa que ele disse há anos e que só me bateu quando me disseram outra coisa muito parecida.

“ele até escreve bem, dá erros, alguns erros, mas só escreve quando está em baixo e deprimido!”

Veio-me à cabeça isto quando em conversa com C., ela diz umas palavras semelhantes. Disseram o que pensavam sem uma real acusação. Disseram a verdade sobre uma coisa minha. A única coisa que tenho levado e creio poder levar até ao fim. A única coisa que criei. Outros deram-me apoio fazendo-me esquecer essas palavras. Deram-me o apoio que queriam e conseguiam dar, dizendo que escrevo bem e que conseguia escrever mais do que sobre moscas ou sobre merda. Verdade é que era mais fácil ser o “meu blogue de adolescente”, ou “só escreves quando estás triste”, ou porque realmente é só nessas alturas que acabo por ter alguma coisa para dizer(?). Talvez seja por isso que acabo por escrever, talvez, quando me disseram que escrevia bem ou que devia continuar, não conseguia ver. Porque eu escrevo sobre moscas. Porque não sou nenhum MEC, Almada ou Pessoa, não sou nenhum às da escrita nem nenhuma “pipoca mais doce”!
Usei muitas vezes o Macaco como o meu diário, confidente, como galeria de fotos ou para as musicas que ouvia. Como repositório de teorias e, como canto para as historias mais descabidas saídas da minha mente tortuosa e doentia, por falta de algo na minha vida que me agarrasse por completo.
E quando não sabia onde me agarrar, acabava por deixar caoticamente pedaços de mim por aqui a fora. Quando amamos, dividimos o nosso coração, e damo-lo ao outro. Eu dividi-o demasiadas vezes, mesmo que não percebessem. E onde deixei mais o meu coração, ou onde fui deixando mais o meu coração foi aqui. Nestes posts que me acompanham desde que me lembro de mim. Não há dia que não me lembre de ti! Eu amei (amo) este Macaco. Porquê? “porque o homem se comporta como um perfeito idiota!”. Porque na vida podemos escolher ser quase tudo o que queremos e acabamos por escolher ser idiotas.

“a diferença entre os loucos e os idiotas é que, por vezes, os loucos curam-se!”

Mas garanto-te que não te vou perder, que vou lutar por ti. Talvez tenha de passar a fazer as coisas bem, realmente levar até ao fim as coisas que idealizo. Há situações que fazem as pessoas mudar. Muitas vezes até da noite para o dia e do dia para a noite. Mas tenho de ter um fio condutor… Até o Al Berto no seu desespero tinha. Sempre que comecei este texto acabava com a noção que soava a despedida. Que soava à despedida de mim nesta loucura símia criada quando não consegui ter fio condutor na minha vida. Mas como posso eu criar um fio condutor neste macaco se ele não passa de um louco? Como podia deixar o meu bem mais preciso que nunca ninguém lê? Porque iria eu deixar-me ser mais uma vez idiota, ao ponto de te deixar? Deixar quem mais fiel me foi sem nunca pedir nada em troca(?) . Conseguia eu ser mais egoísta que isto (sendo), deixando-te? Porque por mais que queira ser mau, nunca deixaria no chão alguém. Não agora. Não posso ser egoísta ao ponto de deixar o meu caos só em mim e não aqui também.

Quantas vezes comecei eu este texto? Umas 20? Soava sempre a despedida… mas não desta vez e por isso vou terminar algo que comecei. Vou levar até ao fim mesmo que isso me destrua ainda mais. Mesmo que isto queira dizer que vou ter de apanhar os bocados depois.

Tudo funciona aos pares no universo (acho que ouvi o Morgan Freeman dizer isto). Temos de ter momentos de loucura para podermos encontrar a paz. Paz que não tenho à demasiado tempo. O Macaco não irá terminar mas está na altura de começar um novo projecto na minha vida. Algo mais pensado que irei levar até ao fim. Acho que nunca saberia mesmo terminar, por ser algo que faz parte da minha vida. É algo mais forte que e leva até aqui… é loucura. Há sempre uma grande dose de loucura no amor. E posso perguntar-me o que sei eu de amor?… Nada!… Tenho pouca experiencia e farei muitas coisas erradas, mas deixar o meu macaco, não, isso não. Tenho escrito num diário, talvez para me habituar a isso, a ter mais disciplina e maior capacidade. Ao final de meia duzia de cigarros acho que chego ao fim deste pequeno desabafo.
Chegando ao fim, fico com a sensação que não tenho mais nada para dizer, mas não posso desistir, não consigo desistir. Talvez consiga conciliar melhor as coisas, talvez consiga viver com o facto de ter perdido tudo o que mais gostei na vida. Muitos acreditam que devia ir ao psicologo, muitos outros acreditam que devia estar sozinho… Estou sozinho há muito tempo, porque a única coisa a que dei realmente o meu coração foi ao meu blog. Foi a ele que me entreguei quando não sabia fazer melhor.

Quantas cartas escrevi e não entreguei.
Quantas vezes não o fiz por achar que não tinha nada para dizer…
… que todas as palavras eram vagas.
Que tudo era parco em sentimento, em atitude.
Quantas vezes comecei eu este texto…

Quantas vezes…

Quantas vezes sabia eu que devia continuar e não desistir.
Quantas vezes fiquei à espera….
Quantas vezes deixei a minha loucura, a minha idiotice levar a melhor.

Quantas vezes comecei eu este texto… 

terça-feira, maio 17, 2016

Pára-me de repente o pensamento
Como que de repente refreado
Na doida correria em que levado
Ia em busca da paz, do esquecimento...

Pára surpreso, escrutador, atento,
Como pára m cavalo alucinado
Ante um abismo súbito rasgado...
Pára e fica e demora-se um momento.

Pára e fica na doida correria...
Pára à beira do abismo e se demora
E mergulha na noite escura e fria

Um olhar de aço que essa noite explora...
Mas a espora da dor seu flanco estria
E ele galga e prossegue sob a espora.

Ângelo de Lima, in 'Antologia Poética'

Maybe...


sexta-feira, março 04, 2016

Lei de xú:

99 - Nunca confies em alguém que use o CorelDraw.

sábado, fevereiro 20, 2016

Chuva de estrelas apresenta : Don Afonso Henriques

Hoje vou escrever sobre uma coisa que me esta a deixar angustiado e a afligir imenso: toda esta história da Barbara Guimarães e do Manuel Maria Carrilho. Nota prévia - não pretendo que se crie um movimento nas redes sociais contra a minha pessoa, por isso, prometo ser brando. Não que a probabilidade deste texto se transformar viral seja muito grande mas vá... não vá estar a ser observado pelos fãs da apresentadora ou o Cláudio Ramos ser leitor do meu blog.

Pensei em escrever este texto porque estas duas personagens estão em todas as revistas nacionais, arriscando-me a dizer que até um ou outro jornal Paquistanês fez referencia a este caso.
Sério pessoas, em todas as revistas!!!! Se tivesse que apostar, até o faria, que as revistas "O mundo da pesca" e a "Teleculinária. Especial caldeiradas" tem os artigos "Canas e técnicas usadas por Carrilho na pesca apeada" e "Caldeirada de peixe à moda de Guimarães".

Mas este tema não é uma brincadeira, por isso vamos trata-lo como uma coisa séria. Por isso digo aqui e confesso-me: uma vez estive no castelo de Guimarães e vá, não é la grande coisa. Nada contra Srs. e Sras. de Guimarães mas eu vivo de um castelo e é caso para dizer que o vosso castelo é um menino! Também há que dizer que o Carrillo fez ao Sporting não se faz! Até tem um cabelo engraçado mas ele tem um brinco na orelha e a minha mãe sempre me disse: "filho, não confies nesses gandins que têm brincos nas orelhas!!!"

Ora então, o Manuel Maria Carrilho, mais conhecido lá no bairro como Sr. Manuel, não devia saber que é feio bater nas mulheres, mesmo que elas estejam mais ébrias do que um galo num Coq au vin. Mas isso é feio! Não se bate nas mulheres, porra! Isto se for verdade, as duas coisas, é claro! A Sra. Bárbara Guimarães, conhecida no mesmo bairro por "Sra. Bá", primeiro apresentou queixa contra o Sr. Manuel e depois o Sr. Manuel desatou a dizer a todos os microfones que encontrava que a Sra. Bá era bêbada, um perigo para os filhos, e que tinha pelos no sovaco, e dava puns mal-cheirosos. Claro que o Sr. Manuel foi processado, e muito bem, diga-se de passagem, porque ninguém tem direito de dizer que outra pessoa dá puns mal-cheirosos. É, toda a gente sabe, uma ofensa do pior que se pode tecer a alguém!!

Entretanto, o processo continua e depois do filhote da Sra. Bá e do Sr. Manuel diz umas coisas feias. Visto ser representado por um advogado (uma lei qualquer em que os fedelhos podem ter advogados para poderem ver quem dá uma mesada maior, que data de 1800 e troca o paço mas que ninguém nunca usou em Portugal), a mãe não conseguiu trancar uma chapada no puto, que no final de contas, é mesmo o que merece por dizer que a mãe era bêbada. Isto se fosse há 40 anos lá o puto dizia uma merda destas sem levar uma lamparina nas fuças!!! Agora, por isto ter afectado a defesa da Sra. Bá, e porque a Sra. Juíza, mais conhecida lá no mesmo bairro como, Sra. Quemeteaspessoasnochilindró,

não foi muito na cantiga da Sra. Bá e disse coisas que ofendiam e que podiam não parecer imparciais, os advogados da defesa pediram o afastamento da tal juíza. Sra. Quemeteaspessoasnochilindró, tenho lhe a dizer, que se ninguém lhe disse, tecer comentários como:



“Causa-me alguma impressão a atitude de algumas mulheres [vítimas de violência, algumas das quais] acabam mortas.” E acrescentou: “A senhora procuradora diz que não tem de se sentir censurada. Pois eu censuro-a!” É que “se tinha fundamento” para se queixar, devia tê-lo feito, rematou.





pode ser considerado imparcial. Tais verdades não são para se dizer Sra Quemeteaspessoasnochilindró!! Também é feia! Como o Sr. Manuel e a Sra. Bá e por isso vai para o castigo, que é : ficar no canto do tribunal, sozinha a olhar para a parede. E NÃO VAI AO INTERVALO DURANTE 1 SEMANA!!!!!!!

Agora, quem me diz a mim que depois de 1 garrafa de vinho, dois cálices de vinho do porto e um quadrado de Toblerone (ou triângulo) (ou uma pirâmide ou o raio que parta aquela merda) não é a Sra. Bá que vai buscar o chicote do Sr. Cinzento e pumbas, no Sr Manuel? Mais vergonha teria o Sr. Manuel, que apesar de tudo têm uma cara assim de alguém que realmente bate em mulheres.

Acho que a partir deste momento já devem pensar que os advogados destes senhores já tem ponta para me queimar!! Mas estão enganados... até agora, só reproduzi o que vi escrito nos meios de comunicação social! Por isso, querem processar façam-no ao Correio da manha! Se bem que qualquer uma das revistas 50 mil revistas em que estes senhores vêm na capa poderia dizer o mesmo que diz o CM! Pior, eu descobri isto fazendo uma pesquisa (só uma) com o nome da senhora no Google e no site do Publico. 

Pior que isso, EU PERDI 1 HORA DA MINHA VIDA A ESCREVER ESTE TEXTO!!!!!!! Pior ainda QUE MERDA TENHO A VER COM ISSO E LEVAR COM AS GUERRAS DAS OUTRAS PESSOAS??

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Que belo animal

Aqui, quero alertar para um problema raro em algumas girafas europeias: a vasectomia mamária.



£.vasectomia mamária

Doença caracterizada pela demência e alheamento da realidade adjacente pode fazer com que a girafa afectada enlouqueça todos em seu redor.
Em alguns casos também a girafa pode ser amuar dizendo constantemente uma onomatopeia semelhante à palavra "não". 

terça-feira, fevereiro 09, 2016

Hoje sento-me sozinho em frente de uma folha em branco.

Calmo, como se o amanhã não importasse mais e como se o passado não fosse um peso sobre as minhas costas.

Hoje abri a prenda que trouxe para ti de uma das minhas viagens. Usei-a pela primeira vez e deixei o papel que a embrulhava num canto da minha mesa-de-cabeceira. Tinha aquele sentimento de que algo de muito errado se passava. Não sabia bem o que, nunca fui assim tão aberto a essas coisas para conseguir diferenciar o que se passava. Alias, nunca fui muito aberto ao que se passava em meu redor. Era atento a pormenores e a coisas da mais ínfima insignificância mas no que se tratava de algo realmente importante passava-me completamente ao lado.

Mais uma viagem, mais uma busca incessante por alguma coisa que devia ser encontrada e nunca o era. Bem podia meter-me num avião, num carro ou mota e vaguear por ai que nunca encontrava aquilo que queria.

Na noite procurava arduamente algum sinal. Sinal que nunca viria a aparecer. 

As probabilidades nunca estão a nosso favor *

A/c .

Mais uma vez sobre tratarmos as coisas que mais amamos como se fossem merda.

Não me sai da cabeça nos últimos tempos uma coisa que se passou há mais de dez anos.  Penso que se passou em 2004 ou 2005. Apesar de não me sair da cabeça nem sei bem por onde começar esta história.

As palavras que já escrevi e voltei a escrever e apaguei, queimam-me a alma. Sai sempre algo negro quando me tento referir àquele passado. Uma lança em brasa a queimar o que resta de mim, a fazer com que tudo de bom que resta desapareça. Ao escrever e a relembrar aqueles dias vem a dor, a raiva, o medo e o negrume do ser que foi criado a partir daí. (devia ser permitido fumar na minha sala)

Vou começar por onde me lembro:

Lembro me que queria muito, muito ir ao concerto do Phil Collins. Sim, eu gosto dele. Influências do meu pai que ouvia, que tinha um cd que passava na minha aparelhagem vezes e vezes sem conta. Lembro-me de ter dito à minha mãe que gostava muito de ir. O quão ridiculamente estúpido era um miúdo com 17 ou 18 anos que aquilo que mais queria era ir a um concerto. Como era diferente a vida, como eram diferentes os creres e quereres. Quão mimado era... o que tão pouco mudou na minha vida. Tudo o que queria era ir a um concerto... Naqueles tempos, o dinheiro já não abundava cá por casa. Naqueles tempos, já sabia que o dinheiro não abundava cá em casa. Mas pedi na mesma à minha mãe, como prenda de anos, um bilhete para ver o Phil Collins.

Lembro-me que a minha mãe tinha colocado os problemas do costume. Dinheiro e transporte. Ela não tinha carta. Nunca tinha tirado porque teria sempre o meu pai com essa função... mas ele tinha ido embora. Talvez aí tenha sido a primeira vez que tenha percebido mesmo a sério que ele tinha ido embora. Que seria sempre eu e a minha mãe! Para sempre...  Por hora, não, era a resposta! Eu sabia que ela não podia, sabia que ela não tinha dinheiro para me levar, para me dar um bilhete sequer! Eu sabia-o.

O mais ridículo, é que um dia, ela chega a casa, e diz-me que tinha comprado os bilhetes. Tinha comprado os bilhetes para irmos ao concerto. Vá, tinha 17 anos e a única coisa que me apeteceu fazer, foi desatar a chorar . Não o fiz. Acho que era mais forte do que sou agora...  Depois fui eu que meti os problemas. Como ir, o dinheiro, como, quem quando?

A verdade que ela me contou foi que tinha encontrado um amigo do meu pai e que ela tinha falado sobre isso e que ele disse que também estava a pensar em ir. Eu acho que ela pediu-lhe. Eu acho que ela lhe pediu para nos levar ou coisa que valha... ou disse que eu queria ir. Não sei... mas sei que ela não me disse toda a verdade.

Ela levou-me ao concerto do Phil Collins. Lembro-me da viagem para lá, Nunca tinha ando num mercedes. Lembro-me dela no concerto. Do olhar dela ao ver-me feliz. Lembro-me de a ver feliz. Lembro-me de ela me perguntar se tinha gostado quando chegamos a casa.
Lembro-me de tanta coisa.

Acho que foi aí que senti que nunca a ia amar como ela me ama a mim! Foi aí que deixei de gostar dela. Foi ai que deixei de gostar da pessoa que mais me ama em todo o mundo. Não que não a ame à minha maneira... apenas, não conseguia gostar dela sabendo a maneira que ela me ama. Foi a primeira vez que mandei alguém que me ama embora da minha vida. Por isso mesmo... por me amar. Nunca fui muito bom com essa cena e agora a escrever isto percebi que vou mandar todas as pessoas que amo embora da minha vida. Porque elas me amam e porque eu nunca vou conseguir ama-las de volta da mesma maneira que elas me amam! O quão estúpido é isto? Mandar a pessoa que mais se ama embora porque só se sabe amar de uma maneira má, com falhas e com erros. De uma maneira egoísta em que a outra pessoa não pode amar-me mais! Quantificar amor, quantificar que outra pessoa ama mais que outra é só algo que me vai acompanhar para a vida. Que vai marcar todas as minhas relações, quer seja de amizade quer sejam mais pessoais que isso.
Amar diferente, não é amar menos. O meu problema é não ter lidado bem com o amor que ela tinha para me dar e te-la afastado completamente da minha vida, foi ter deixado de gostar dela. Esse foi o meu problema. Mas no fundo, eu gosto dela à minha maneira. Como a minha estúpida maneira de amar. Apesar de dizer estas coisas, quem ama gosta e quem gosta ama. Mais ou menos... mas quem ama um dia, nunca deixa de amar. Não quando é assim, forte demais.

Há coisas que marcam mais umas pessoas e menos outras. Há coisas que provavelmente a qualquer pessoa que vá ler isto, não iriam marcar. Provavelmente há coisas que aconteceram às pessoas que leram isto que a mim não me marcariam. No fundo, eu não sofri nada de mais, não me aconteceu nada de mais na vida, fui um privilegiado. E mesmo assim, ser abandonado pela pessoa que mais amei, fodeu completamente aquilo que podia algum dia entender como amor. Fodeu o que podia entender como relação e o que podia dar ou aquilo que realmente era e sou. Pior que isso, abandonei da mesma maneira que me abandonaram. Falhei da mesma maneira que me falharam e virei as costas a tudo e a todos, da mesma maneira que me-o fizeram! Mais uma bela coisa para me deixar a matutar vezes e vezes sem conta. Cá estamos para viver com os amores aos quais viramos as costas!

A partir daquele concerto, que abandonei a minha mãe sozinha com o amor por dois homens que não o fizeram de volta, tornei-me um monstro, alguém que vira as costas a tudo, não tem bem, não tem mal, não tem certo e não tem errado. Cada vez me tornei mais como ele, cada vez me tornei pior que ele. Mas nunca deixei de os amar. Nunca deixei de amar à minha maneira. Por isso, não que não perdoe o meu pai, não me perdoo a mim por ainda amar quando a minha intenção foi sempre, acabar por não amar, nada nem ninguém em meu redor! Mas os planos saíram me furados. Amei muito mais ao logo do caminho...

No fundo, não sou má pessoa, só estou todo fodido! 



Ps - Foi um excelente concerto!

quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Oh tarde boa

*Vamos ver se consigo fazer qualquer coisa com esta aplicação nova. 

Há que diferenciar as tardes normais das boas,  esta quiçá é uma tarde boa.  Com um pouco de vento mas agradável sol de inverno.

PS.  Adoro beber cerveja à tarde. 

PS.2 não vejo a hora de ter o meu tablet de volta. 

terça-feira, fevereiro 02, 2016

2016: cabron!

Devíamos começar por fazer um texto fofinho. Então, hoje vou fazer um texto fofinho!

O texto fofinho é sobre o ano de 2016! 

Então e o que eu tenho a dizer sobre 2016? 

Tenho a dizer que é uma merda. Que está a ser uma merda, que é um filho da mãe, e que devia levar um excerto de porrada dos grandes. O ano não começou bem e passado um mês do seu inicio já estou farto deste novo ano... quero mais é que ele acabe rápido. Caso para dizer que, "2015, volta que estas perdoado" e tanto mal que eu disse de ti 2015. Como diria uma colega da minha empresa que trabalha na parte comercial, "nem sempre o que começa mal acaba mal". Segundo ela, isto é um ditado cigano! Desde o trabalho à minha vida pessoal as coisas não me estão a correr bem... não é que estejam a correr mal... mas bem é que não estão. Raios partam. 

Finalmente estou de férias e pode ser que consiga acalmar os ânimos tanto no trabalho como em casa. 

Pode ser que as coisas melhorem... mas se o Murphy não me deixar ficar mal, não creio que as coisas melhorem. Talvez piorem antes de melhorar... talvez tenha mesmo de ser só eu a fazer alguma coisa para melhorar as coisas. Talvez, se mas! 

Por isso quero dizer que mais uma vez não disse nada de jeito.

Vou deixar maus uma muziquinha só porque sim.

segunda-feira, janeiro 25, 2016

“Trata-o bem!”

Hello

It’s me

I was wondering if after all these months

you’d like to listen

to go over

my life

and be my friend again.


“Trata-o bem.” Já nem sei se sei fazer isto… Não tenho conseguido escrever nem duas linhas enquanto antes enchia cadernos e cadernos, páginas atrás de páginas cheias de letras. Não eram bem textos.. eram mais letras e palavras que hoje já não consigo decifrar o que esta lá escrito. Maior parte das vezes não consigo ler o que escrevo. Não tem pontuação, fio condutor ou uma letra legível que possa ser decifrado por mim. Talvez um outro alguém consiga… eu não!

Decidi voltar a escrever assim qualquer coisinha porque consegui decifrar qualquer coisa num desses cadernos. O impressionante era o quão alterado estava no dia que o escrevi e mesmo assim ter feito uma letra decente que possa ter sido lida novamente. Para além de tal feito notável, consegui mesmo, ter tido um raciocínio lógico nesse dia. Para mais, extremamente interessante e que me fez ganhar aqui qualquer coisa para abrir o meu portátil neolítico e mais lento que um comboio na linha do oeste, esperar três quartos de hora para abrir o programa e escrever 200 ou 300 palavras a dizer porra nenhuma.

“Trata-o bem!” é o título deste primeiro post de 2016. Aí 2016… (suspiro) ainda agora começaste e já acabavas.  Depois falamos disso!  “trata-o bem…” como eu não te trato bem, meu filho! Meu filho pequenino, por muito que me afaste de ti, como os pais em certa altura fazem com os filhos, eu volto. Não te vou deixar nunca. Mas aqui confesso que não te trato bem! Que porra não tratarmos aquilo que mais gostamos bem! Que porra…

Seja! Para já, é isto e amanhã há mais!


Fica aqui uma músiquinha!