41 – Não faças promessas que não consigas cumprir!
"Porque é que o Homem se comporta como um perfeito idiota?"
Não percebo se é de bom tom cumprimentar as pessoas que estão na ATM ou não! Sendo essas pessoas aquelas às quais apenas dizemos “atão, tudo bem!?”
Acabadinho o livro 2/2 desta saga. O “primeiro livro” separa-se nestes dois volumes sendo que assim que se acaba de ler o primeiro é obrigatório passar para o segundo. O primeiro começa por relatar a história de Pug e Tomás, que se pensa serem as personagens principais pelo menos até meio do primeiro livro. A partir daí passa-nos a ser conhecido não estas duas personagens mas sim a trama de várias personagens. Tudo isto, envolvendo em guerras, anões, elfos, seres de um outro mundo e essas coisas, dá uma envolvência interessante a este conjunto de livros. São histórias cativantes em que temos mesmo de ler a página seguinte para saber o que se vai passar ou o que se passou para chegarmos àquele ponto. Toda a história roda à volta, é verdade, de Pug, e de uma sangrenta guerra com um outro povo, mas com o aumento das personagens principais, em que vão alternando conforme os capítulos, torna-se difícil de seguir a história pois de um para outro podem mesmo chegar a passar 4 anos. Isto torna uma história rápida não perdendo, o autor, muito tempo em descrições pormenorizadas. talvez por isso estes livros acabem por se tornar interessantes ou para alguns, confusos devido aos longos capítulos. No meu entender, o livro só parco naquilo que lhe dá o nome: a magia! Bons livros, muito bem escritos e com uma trama bastante interessante. Para quem gosta de livros de fantasia são dois títulos bastante interessantes.
O primeiro livro, como disse assenta em Pug e Tomás e como os seus caminhos se vão desenvolvendo. Pug transforma-se num aprendiz de mago enquanto Tomás aprendiz para soldado. Quase sempre juntos, vão tendo algumas aventuras até que a sua separação os faz seguir por caminhos muito diferentes. Pug acaba por se juntar à guerra numa frente e Tomás noutra. Pelo meio Existe também a história do Príncipe Arutha assim como a de seu irmão Lyam e Borric seu pai. O treino de Pug é interrompido pela guerra enquanto Tomás se vai tornando num enorme guerreiro.
O segundo livro, o segundo livro trata da instrução de Pug na magia e na batalha interior de Tomás assim como a continuação da guerra no Reino. Vemos também uma guerra interna em Midkemia e Kelewan.
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jus·ti·ça
(latim justitia, -ae, conformidade com o direito, equidade, bondade)substantivo feminino
1. Prática e exercício do que é de direito.
2. Conformidade com o direito.
3. Direito.
4. Rectidão.
5. Magistrados e outros indivíduos do foro.
6. Poder judicial.
7. Lei penal.
8. Punição jurídica.
de justiça
• Justo; merecido.fazer justiça
• Obrar ou julgar segundo o que é justo.
Por vezes achamos que conseguimos ser a totalidade. Ora com filhos ou pais, com amigos ou colegas. Mas o que acontece, no meu ponto de vista é que acabamos em muito por ser parcos em tal virtude. O ser-se justo a todos e tudo é quase impossível. Se não chamar-lhe uma das maiores impossibilidades do nosso tempo. O que pode e deve ser justo para mim pode não o ser para ti ou para ele ou aquele. Sendo que nos regemos por leis, são essas as que a sociedade considera justas. Mas por uns considerarem essas leis justas não quer dizer que temos todos de achar o mesmo. Assim como a importância que damos as coisas, cada pessoa atribuí importância a coisas diferentes assim como acha mais justo umas coisas que outras. Até para os meus parâmetros um tanto (grande) pouco convencionais confesso que fui pouco justo em certas e determinadas situações. Em muitas, quer-se dizer! Talvez tudo na vida seja só uma questão de pontos de vista. Uma conjugação infinita de pontos de vista na nossa curta passagem. Talvez queira só pedir desculpa a pessoas quando fui menos justo para elas, quando fui mais calhau, quando a minha falta de sentimentos vem ao de cima e acabo por nada mais do que um Bicho em forma de humano, ser! Talvez o meu caminho, talhado para o melodrama e para as novelas mexicanas acabe por ser um enorme pedido de desculpa a todos e quaisquer um que tenha feito mal! Talvez me vá isolando criando o meu próprio sentido de justiça e importâncias. Sim, fui menos justo. Sim, fui e sou imperfeito cometendo erro atrás de erro… e isso não é justo para as pessoas. Nem do meu ponto de vista diabólico. dois
A justiça é cega, talvez para o bem e para o mal!
Os mais cegos são os que não querem ver!
Os piores são os que não pedem desculpa porque isso é o mais justo!
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E isso dá-me cabo da cabeça e da essência, da pouca que resta neste ser-se imperfeito e infantil. Não! Acho que a infantilidade que me resta não é de amadurecimento mas sim de psiquiatria! (?)
Qualquer tempo é tempo.
A hora mesma da morte
é hora de nascer.
Nenhum tempo é tempo
bastante para a ciência
de ver, rever.
Tempo, contratempo
anulam-se, mas o sonho
resta, de viver.
Carlos Drummond de Andrade
Hoje acordei com uma mosca a zumbir aos meus ouvidos!
Com tanto sítio para ir tem de andar de volta da cabeça de um gajo!? Isso faz me lembrar a história de L.S.: Ele bem disse que não queria que eu metesse aqui isto mas aqui vai: Estava muito bem a comer a sua sopinha, com 100 m2 de espaço em seu redor, com o verão a aproximar-se e moscas a nascerem a cada 5 minutos revezando as que iam caindo na épica batalha contra o mata-moscas, uma aventureira mosca, entre o minuto de ausência de L., cai desamparada dentro dentro da malga deste bravo companheiro… agora, é a parte que a ficção se mistura com a realidade e tudo passa a ser bastante confuso: corre a lenda que o mais dos ousados guerreiros, agarrando com toda a bravura na sua colher, retira a mosca afogada (qual operação de salvamento em alto mar por um helicóptero) e toda a sopa em seu redor continuando alegremente a comer a sua maravilhosa refeição. Mais sinistro é o que contam os antigos, esses ainda hoje, para assustar os pequenotes, contam, à beira das fogueiras, nas noites gélidas de inverno, a desconcertante lenda que creem ser a mais leal à real história: o Homem, que tanta fome tinha e que não mais do nenhuma colher de sopa poderia jogar fora, enche o peito de ar, como se fosse aquele, o último pedaço de ar existente em toda a atmosfera e diz em alta voz “que Deus Nosso Senhor me perdoe pelo que estou prestes a fazer!!!!” e sem qualquer demora, enfia a colher em maravilhosa refeição e come a mosca juntamente com toda a sopa de nabiças envolvente. Bom, meninos e meninas, assim dou por terminado a Lenda da Mosca na sopa! Espero que tenham gostado e… tenham cuidado onde comem a sopa!
PS. Eu não sou tendencioso mas acho que a segunda parte da lenda, a que ele come a mosca é a verdadeira!
Não ha-de ser nada... No fundo, foi só um pressentimento e apesar de andarem a bater espantosamente certos, foi só um pressentimento. Já passa e já vem a calmaria!