domingo, fevereiro 22, 2015

Fui lá para te ver e acabei por comprar um livro de receitas para a bimby!

 

Estava lá sentado a pensar na vida, tu sabes como é!, e pura e simplesmente veio-me à ideia certas coisas, de outros tempos, de outra altura e de quase outra era, tu sabes como é!, não sei se era por causa do sitio em si ou se por uma qualquer intervenção divina. Bom realmente a mente é uma daquelas coisas estranhas.

E nesta altura é o momento em que eu realmente te vou contar o que aconteceu, aliás, no que estava a pensar que tinha acontecido. Não sei se fará muito sentido, mas… Já te tinha dito que estava sentado a pensar na vida e até já te tinha dito o sitio, falta dizer o que.

Lembrei-me de uma vez que fui a uma festa. Acho que era na praia. Se não era na praia tinha muito areia à volta. Lembro-me de uma ou outra coisa que se passou antes. Estava numa casa com algumas porcelanas e com outras três pessoas. Acho que também havia aquários e um ou outro quadro mas não me lembro do que se tratava esses quadros. lembro-me das pessoas com quem estava mas não consigo lembrar-me do que falávamos. Sei que entretanto fomos… Não me lembro por mais que tente. Não consigo pura e simplesmente lembrar-me de quase mais nada do que antecede a dita festa. Lembro-me da festa. Lembro-me que não me sentia bem o que devia sentir. Não sei bem o que senti na altura mas sei que estava falis, tu sabes como é!, as coisas aconteciam e estava a rir e a beber uns copos e estava lá com pessoas que conhecia pouco e… a vida acontece nesses momentos, tu sabes! Lembro-me de encontrar alguém que não encontrava à anos… e ser como se nos tivéssemos visto ontem. E foi tudo tão… sincero. Foi daquelas coisas que tu tens antes de perder a inocência, de saberes o que eras capaz, ou não de fazer. Daquelas coisas que acontecem quando estas a crescer e a aprender o que são aqueles pequenos momentos de felicidade. Depois da festa nem me lembro de mais nada. Impressionante, não é?, mas acho que tu sabes como é!

Ninguém nos ensina realmente o que fazer em certos momentos. Ninguém nos ensina a viver ou o que fazer depois. Podem preparar-te para o liceu, mas tu não sabes até lá estares. Podem preparar-te para a faculdade, mas tu não sabes mesmo o que é estar lá. Podem preparar-te para os namoros, mas tu não sabes o que vai acontecer. Podem preparar-te para um casamento mas ninguém sabe o que vai acontecer depois e por isso não te conseguem preparar. Podem dizer-te e preparar-te para a morte e por mais que saibas que isso vai acontecer, nunca irás estar preparado. Nunca ninguém te diz o quão difícil vai ser viver, o quão difícil vai ser perderes alguém que amas, nunca ninguém te vai ensinar a superares a perda do teu pai. Nunca ninguém te vai dizer o quão difícil vai ser perderes o teu emprego, ou mudares para uma nova cidade. Mesmo que o digam vai soar “não vai ser fácil! Mas vais ver que vai correr tudo bem!”. Mas isso, isso?, não é dizer que viver vai ser difícil como a porra. Que vai haver alturas que vai custar horrores e que vais dizer para ti, “podiam ter avisado que ia ser assim tão difícil!”. Nunca ninguém está mesmo preparado para o que vem depois… Acho que temos sempre de esperar que o que vem a seguir seja… Seja o que for!, difícil ou não.

Realmente ninguém te ensina a ver os momentos que deves fixar e isso, isso vais ter de aprender por ti, mas tu sabes como é! Vão acontecer coisas, umas atrás das outras que não vais conseguir controlar nem fazer nada delas naquele momento e aí… aí vais perceber como foste inocente, feliz, sincero. Aí vais querer ter essa inocência de veres as coisas como uma criança de dez anos outra vez e sempre. Aí, quando percebes que perdes a tua inocência infantil e incoerente vais desejar poder estar lá atrás para poder viver esses momentos outra e outra vez e a única coisa que terás é a tua memória e viver esses momentos de quando em vez dentro da tua cabeça. Quando perdes a tua inocência e vês que seja o que for… já foi.

Foi isso que estava a pensar quando estava lá sentado a pensar na vida. Como é bonita a inocência, o quanto podemos ser felizes e o quanto isso custa… Mas tu sabes como é!

terça-feira, fevereiro 17, 2015

Vandalismo#6

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domingo, fevereiro 08, 2015

Um vento de noroeste empurrou o burro para Angola: morreu de estrabismo, já mais que velho, esparramado numa cama de rede no Algarve.

 

Por favor, até a idiotice tem limites! Se não tem, devia! Ou pelo menos assim o espero. Desta vez não estou a falar de mim. Apesar da minha capacidade gigante para a estupidez, continuo a ficar fascinado por alguém conseguir ultrapassar os limites lógicos desta característica humana. É caso para dizer que esses limites existem mas estão destinados a serem quebrados, dobrados e moldados em novos limites para além dos já explorados pelo ser humano.

Mas vá, criticar os outros, não os define a eles mas sim a mim que o estou a fazer. Por isso… que se foda àquilo que me define porque não se trata de criticar mas sim constatar um facto.

Pessoas sem cultura ou sem interesse é uma coisa mas as que acabam por cometer o erro de se acharem de uma sabedoria tão grandiosa, mas errada defendendo falsos conhecimentos e pior que isso transmiti-los, transforma essas pessoas (ou animais) em algo que realmente idiota.

Já sei… devíamos vir com um sistema que nos auto-destruía em caso dos limites da estupidez serem cruzados em demasia!

Dizer coisas com certeza, só mesmo tendo a certeza porque se não acabamos por fazer figuras de otários dia após dia e conversa atrás de conversa. E eu que já dei esse conselho a alguém e esse alguém não percebeu que era para o seu bem. Idiota, não? Epah, dizer coisas quando não se esta completamente inteirado no assunto, bom… também, segundo certas pessoas, gosto de fazer… mas vá… opinar e mandar cenas para o ar é uma coisa outra coisa é dizer barbaridades gigantescas.

Aqui há uns tempos estava a dizer a uma pessoa que teria de mudar a minha atitude perante um animal deste género porque isto me estava a fazer mal. Estava a fazer mal à minha tensão arterial, aumentava os meus valores de Amilasémia que passavam para os 300 outra vez e ás minhas hemorroidas. A minha constante luta para tentar ignorar e para mudar o meu comportamento para com o rei dos idiotas não está a ser conseguida, porem a constante proximidade à sua senhoria das anormalidades genéticas, está a conseguir transformar-me num psicopata homicida comedor de insectos e rabanetes com molho de alho! Comer insectos ainda vá… mas agora comer rabanetes com molho de alho? ninguém merece!

Confesso que já pensei em pelo menos 5 maneiras de tortura diferente que podia usar na pessoa antes de a obrigar a suicidar-se… mas só de pensar que teria de ficar fechado numa sala para torturar o animal leva-me a pensar que não seria bem ele a ser o torturado mas eu que estaria naquela sala fechada com ele!

 

Ah… vou fumar um cigarro!

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Vandalismo#5

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