sexta-feira, dezembro 27, 2013
quinta-feira, dezembro 26, 2013
As mulheres e as saias!
Confesso, eu sou daqueles homens à antiga que dizem que as mulheres deviam usar saias e deixar as calças para nós! Sinto-me, então, agora, um verdadeiro homem das cavernas. Mas a minha explicação é boa e bastante lógica: As mulheres ficam mais bonitas de saias!
segunda-feira, dezembro 09, 2013
domingo, dezembro 08, 2013
ser ou pináculo do divino:
Deus fez os homens livres para que eles pensassem por si e tomassem em si a responsabilidade de poder ser livres!
a beleza está no
sábado, dezembro 07, 2013
Ser:demónio-
Porque quero dizer uma coisa e digo outra!
Porque não demonstro!
Porque não sou!
Porque não fui!
E quando sou e faço, as pessoas interpretam de forma errada aquilo que tendo ser e dar.
Talvez seja só um demónio e vagueio e anseio por me tornar numa outra coisa melhor. E todas as pessoas acabam por desistir quando o que mais quero é que não se desista, mesmo quando o demónio saí! E todos desistem! e todos vão acabar por desistir!
quarta-feira, dezembro 04, 2013
Insanidade $ 4
( que tal ex humano para começar?)
quinta-feira, novembro 28, 2013
Féééééérias…
Talvez um pouco dos dois… agora que se estão a aproximar do fim acho que fizeram bastante bem mas fico sempre com a sensação que fiz muito pouco ou nada deste meu tempo de descanso!
sexta-feira, novembro 22, 2013
pessoas #2
quinta-feira, novembro 21, 2013
A SOMBRA SOU EU
ela não me segue,
eu estou na minha sombra
e não vou em mim.
Sombra de mim que recebo luz,
sombra atrelada ao que eu nasci,
distância imutável de minha sombra a mim,
toco-me e não me atinjo,
só sei dó que seria
se de minha sombra chegasse a mim.
Passa-se tudo em seguir-me
e finjo que sou eu que sigo,
finjo que sou eu que vou
e que não me persigo.
Faço por confundir a minha sombra comigo:
estou sempre às portas da vida,
sempre lá, sempre às portas de mim!
José de Almada Negreiros
domingo, novembro 17, 2013
sábado, novembro 16, 2013
Atendimento: coisas que me irritam e tal!
Educação
No atendimento ao público acabamos, quer queiramos quer não, com praticamente todo e qualquer tipo de pessoas. Desde o doutor ao pintor, do “tuga” ao marroquino! No sítio onde eu trabalho acontece muito de realmente se encontrar toda esta gente.
Acontece também que é aqui que nos deparamos com a educação de cada um… a educação e a formação cívica de cada individuo. É óbvio, pelo menos acho eu, que toda agente já deve ter feito uma ou outra vez na vida algo que não seja socialmente bem aceite. Uma casca de banana, que sendo biodegradável é um mal menor, ou uma beata, chão, pastilha elástica, chão! Também e talvez, quando ninguém está a ver uma belíssima e monumental escarra verde que é atirada contra a calçada portuguesa das nossas cidades. Claro que também temos direito a ter dias bons, maus, menos bons e menos maus e isso torna-nos no nosso dia-a-dia mais ou menos agradáveis para aqueles com quem nos cruzamos e mais ou menos simpáticos com os que lidamos. Isto só para falar de algumas coisas… As normas da sociedade são muitas vezes muito ténues porque somos seres pseudo-smi-pensantes.
“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.”
Agora vem a parte que eu realmente não consigo entender é a seguinte:
Com um caixote do lixo em frente da fronha das pessoas, com um símbolo universal de um caixote do lixo colado, juntamente a este está um balde vermelho, aquele vermelho típico dos carro dos bombeiros, com um S.I. pintado em branco, meio cheio de areia. A pergunta é: onde se coloca os papéis acabados de usar??? ………… ( a pergunta fica no ar! ) Pronto como não sou muito bom a aguentar o suspense durante muito tempo vou desvendar o mistério. A reposta é : nós deitamos os papéis usados e sujos no balde vermelho. Como é tremendamente óbvio a muitas pessoas que fazem desse balde de S.I. (sistema de incêndio para quem não está dentro da matéria) deposito do seu lixo. Deposito dos papéis usados, lenços de papel, embalagens vazias de iogurtes líquidos e as tais cascas de banana. Há também quem faça desse balde uma escarradeira, um urinol, e nunca aconteceu mas pode vir a acontecer, uma sanita! As pessoas andam a passar muito tempo com os seus gatos!
Vamos dissecar as coisas um pouco mais: as pessoas que vi claramente, olharem para o caixote do lixo e a colocarem os papéis sujos dentro do balde com areia, conduziam um Mercedes, tinham idade para ser meus pais, e tinham todo o aspecto de serem pessoas com alguma cultura. Pois, lá estão os estereótipos e as aparências a funcionarem na minha cabeça que, quando vi os senhores a saírem da loja e irem para o seu carro, nunca pensei que fossem fazer uma coisa destas. SHAME ON YOU!!!
Isto leva a minha mente para um texto que li aqui há algum tempo que falava sobre a educação das pessoas e blablablabla. Que a suposta pessoa que escreveu era “do tempo em que se dizia bom dia, boa tarde e obrigado!”. Depois leva-me a pensar naquelas pessoas que dizem que “os miúdos de hoje em dia” “não têm respeito por ninguém” “que não são educados” e essas tretas todas. Se bem que posso concordar em certa parta com esses comentários, a lógica é de que as pessoas que educaram, as pessoas que educam os miúdos de hoje em dia são as pessoas que por vezes dizem estas coisas, e mais culpado é aquele que faz ou que manda fazer?
Acho que estas barbaridades não refletem o que se passa na realidade. Na realidade, o senhor de 40 anos é que chega e responde ao meu “bom dia” com um “dá-me um Camel!” e um virar costas sem “obrigado”. Esses senhores e senhoras de meia idade sim, são uns tremendos animais e não os “miúdos” de 20 anos que me respondem sempre com um “bom dia” e vão-se dizendo “Obrigadão!”. Cometem erros, estes miúdos, cometem! Mas quem não o faz? Quantas mães de meia idade não apareceram em casa dos pais grávidas e na altura eram obrigadas a casar? Quantos pais não contam que no “tempo deles, na festa da terra”, tinham andado à porrada com este ou outro? Em termos de comparação, são mais estes senhores que já não são miúdos á muitos e muitos anos, que são os mal formados civicamente do que as “crianças” de hoje!
Falando estatisticamente e não de alto com estereótipos. Acontece sempre mais com os quarentões do que com os miúdos. São estes senhores e senhoras que não sabem usar o caixote do lixo, são normalmente os mais velhos a terem este tipo de comportamento!
Mas quem quer mudar, aprender e ser melhor consegue! As pessoas mudam e aprendem com os erros. Só têm de estar dispostas a aprender com eles e mudar com eles!
As pessoas são o que são e muitas vezes surpreendem-nos… depois o mal educado sou eu!
segunda-feira, novembro 11, 2013
Há opções 1:
Vou começar mais uma vez por reforçar a ideia de o que é uma opinião e não é de modo algum para tentar ofender grupos ou pessoas em particular, não é para ferir susceptibilidades e não é para chatear ninguém. Se se inserirem neste grupo vou deixar aqui dois “bons remédios”:
Primeiro Remédio : fechar a página. Fechar é o botão em forma de cruz ( x ) a vermelho no canto superior direito! Este processo pode ser efectuado de forma definitiva e não se voltar a voltar a ler as parvoíces que eu escrevo (coisa que não ia gostar)
Segundo Remédio : continuar a ler e ficar deveras “buéréré” de ofendidos comigo e tal. Este segundo, pode ser precedido de várias coisas: desde ameaças à minha integridade (pouco) física, esperas, palavras ofensivas, rebentamento dos pneus do Corolla, esquartejamento, chicotadas (daqueles chicotes que têm pontas e que se agarram á carne), fazerem bonecos de Vodu, crucificação (daquelas que fizeram ao São Pedro) e queimarem-me como fizeram com as “bruxas”. São só ideias… ( a cena dos pneus se calhar é um bocado demais!)
Terceiro Remédio : eu conheço uns farmacêuticos que devem ter, com toda a certeza uns remédios para que passe a “ofenção” ou “ofendimento”. Tendo em conta que é uma doença que pode, ou não, ser crónica, os medicamentos podem apenas atenuar a dor em vez de proporcionar a total cura do problema.
Emenda ao Segundo Remédio : se ficarem com síndromas de “ofenção” e ficarem a sofrer de “ofendimento” crónico com as pessoas, devido ás suas opiniões e outras das merdas que dizem, têm um grave problema que pode, ou não, ser facilmente resolvido usando o Primeiro ou, quiçá, o Terceiro Remédio. (nota: desde já, e porque sou um tipo simpático, vou deixar nos créditos finais os números de telefone das farmácias, assim como a tabela para das que estão de serviço, o número do hospital, do 112, de dois psiquiatras ( nenhum deles o meu, por razões óbvias ), de uma drogaria, de um matadouro, de um taxista, de um mecânico em qual eu confio e de um Sr. que vende batatas a granel muito boas)
Fodasse, com isto tudo esqueceu-me sobre aquilo que ia prá’qui escrever! Bom fica para a próxima.
Então já que não me lembro do tema inicial :
Na minha opinião:
O Barcelona devia perder até nas peladinhas nos treinos!
domingo, novembro 10, 2013
sábado, novembro 09, 2013
quarta-feira, novembro 06, 2013
segunda-feira, novembro 04, 2013
(des) homenagem:
Ora, com todas a sinceridade, está aqui uma bela MERDA!
Supostamente o busto do Sr. Pereira Júnior deveria ser um reconhecimento para ele, pelo grande homem que foi, pelo tempo e pelas coisas que deu ao nosso município. Ora até aqui muito bem a não ser um grande “se”, quer dizer neste caso um “só”. Só se dar valor as coisas depois de elas irem embora…
Agora, meter o busto do senhor ao lado de um portão verde?? Não haveria sitio melhor para o colocar?? Os interesses falam sempre mais alto… já me esquecia! Não havia uma pessoa com um portão branco que também tivesse interesse em ficar com um muro arranjado? É impressionante o funcionamento da cabeça de certas pessoas… Ao menos metam a rua com o nome do Sr.!!
Daqui a uns aninhos é o busto do Sr. Dr. Telmo Faria, que o veem como salvador da pátria que meteu Óbidos no mapa! Óbidos já estava no mapa senhores, apenas bastava olhar para lá! Bom que eu saiba ao menos o Dr. Pereira Júnior não construiu um hotel!…
Esta é a minha homenagem a este senhor: o desagrado com o sítio onde colocaram a sua homenagem!
domingo, novembro 03, 2013
Pseudo-Liberdade #1
Vi no outro dia um filme chamado “You Don't Know Jack”. Este filme baseia a sua história num patologista que ajuda as pessoas com o suicídio assistido. Isto é, uma espécie de eutanásia mas de forma ao médico não ir parar á prisão por causa de um bem que está a fazer ao individuo em sofrimento! Na minha opinião as pessoas têm todo o direito de acabar com o seu sofrimento se essa é a sua escolha! Mais ainda um médico tem todo o direito e mais que isso dever de ajudar uma pessoa em sofrimento, certo? Então porque não acabar com o sofrimento de alguém que tem e vai ter dores horríveis o resto da sua vida contribuindo para o seu sofrimento e o sofrimento das pessoas que o rodeiam? é ridículo e como é dito no filme, estas leis são leis de uma idade média e retrogradas.
Somos seres individuais e que temos todo o direito de não querer continuar a sofrer o resto da vida como vegetais e/ou a depender de outros para comer ou mijar e muito menos de depender de máquinas e comprimidos para nos tentar tirar dores que nunca mais vão desaparecer, ou então depender de tratamentos experimentais para os quais não somos mais do que ratos de laboratório. Entendo que as pessoas que tenha sido educadas no meio de famílias religiosas sejam contra tal pensamento, que existam ainda pessoas bastante conservadores quer novos quer velhos e admito que está, primordialmente, no sangue dos mais novos ser contra e ser do liberal mas não me parece que seja muito normal as pessoas continuarem a ter pensamentos de “caça ás bruxas” em relação á modernidade e liberdade do individuo como isso mesmo, um ser individual que deveria ter todo o direito no seu corpo e alma. Não estou a dizer para se tornar obrigatório a eutanásia mas sim para tornar possível para quem quer, poder acabar acabar a sua vida de uma forma mais digna, muito mais digno morrer do que, ficar a ocupar o resto dos seus dias a apenas babar-se e não ter consciência de ser, isso, para mim não é nem vida. É uma espécie de coisa nenhuma que só é sofrimento.
Penso, e digo-o em voz alta que preferia morrer a ficar tetraplégico! Verdade, sinto-o porque sei que não queria ficar assim. Pode parecer um pouco egoísta (ou então muito egoísta e egocêntrico) mas não é só egoísmo. É amor. Amor á minha mãe, aos meus amigos e á minha família. É amor próprio querer não ser um fardo para quem me é querido e para quem sou querido.
Mas só quem está numa situação destas é que pode saber o que sente, o que sente, como sente e o que quer para a sua vida. Acredito que quem consiga e quem tenha uma imensa vontade de viver, para quem estar vivo e continuar a lutar é um valor pessoal, que o faça, que continue! Esses têm um tremendo valor. Porque não somos todos iguais, apenas defendo o direito de se poder pensar diferente! A nossa liberdade acaba quando começa a liberdade do outro, acho que poder dar a liberdade de escolha neste campo, não afecta a liberdade de ninguém! Ou estarei eu errado?
Não o posso estar tratando-se isto de uma opinião. Devem haver para aí muitos outros argumentos contra esta minha opinião… eu não estou a ver o outro lado, muito sinceramente…
A sociedade levou as palavras de Lenine ao estremo:
Tão preciosa que deve ser cuidadosamente racionada. "
V. Lenine
sábado, novembro 02, 2013
quarta-feira, outubro 30, 2013
É.
Epah não sei que tenho hoje.”
Se vires isto, meu amigo, meu irmão não de sangue, Obrigado e desculpa!
terça-feira, outubro 29, 2013
perguntas 1.0
Serei um bicho ou um animal como pessoa, por não conseguir fazer as coisas de outra maneira? Serei um falhado como ser humano? Como uma pessoa que se importa tanto com os outros consegue ter a atitude perfeitamente contrária… Sem qualquer sentimento nutrido por outrem e ao mesmo tempo acabar por ser a melhor pessoa do mundo?
As perguntas assolam a minha mente e sinto na minha mente o sangue a ir e a vir!
ir vir ir vir
quarta-feira, setembro 25, 2013
Hoje, é um daqueles dias, uma daquelas noites em que… Epah, tal!
Porque tudo e mais tudo me fazem lembrar outro tudo que é muito maior que eu, que isto e que aquilo e que tudo o que fazemos e “semos”!
Porque ás vezes é isso mesmo que somos, apenas um ser de “semos”!
. . . . . . . stop!
Somos anjos, anjos caídos, como o próprio Demo. Esse está presente em nós e em nós. E sabe-mo-lo, apenas não o queremos encarar e sermos sinceros para que possamos ser apenas livres e mais, mais fortes e maiores!
Fim
quarta-feira, setembro 18, 2013
segunda-feira, setembro 02, 2013
quinta-feira, agosto 29, 2013
quinta-feira, agosto 15, 2013
terça-feira, julho 23, 2013
sábado, julho 06, 2013
quinta-feira, junho 27, 2013
quarta-feira, junho 19, 2013
segunda-feira, junho 10, 2013
quinta-feira, junho 06, 2013
quarta-feira, junho 05, 2013
Conta comigo sempre. Desde a sílaba inicial até à última gota de sangue. Venho do silêncio incerto do poema e sou, umas vezes constelação e outras vezes árvore, tantas vezes equilíbrio, outras tantas tempestade. A nossa memória é um mistério, recordo-me de uma música maravilhosa que nunca ouvi, na qual consigo distinguir com clareza as flautas, os violinos, o oboé.
O sonho é, e será sempre e apenas, dos vivos, dos que mastigam o pão amadurecido da dúvida e a carne deslumbrada das pupilas. Estou entre vazios e plenitudes, encho as mãos com uma fragilidade que é um pássaro sábio e distraído que se aninha no coração e se alimenta de amor, esse amor acima do desejo, bem acima do sofrimento.
Conta comigo sempre. Piso as mesmas pedras que tu pisas, ergo-me da face da mesma moeda em que te reconheço, contigo quero festejar dias antigos e os dias que hão-de vir, contigo repartirei também a minha fome mas, e sobretudo, repartirei até o que é indivisível. Tu sabes onde estou.
Sabes como me chamo. Estarei presente quando já mais ninguém estiver contigo, quando chegar a hora decisiva e não encontrares mais esperança, quando a tua antiga coragem vacilar. Caminharei a teu lado. Haverá, decerto, algumas flores derrubadas, mas haverá igualmente um sol limpo que interrogará as tuas mãos e que te ajudará a encontrar, entre as respostas possíveis, as mais humildes, quero eu dizer, as mais sábias e as mais livres.
Conta comigo. Sempre.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
domingo, maio 26, 2013
Os que mais criticam são os que menos dão desconto I
Acontece que como em tudo existem pessoas que pensam de uma maneira e outros de outra maneira... isso é bom, bonito e bastante enriquecedor para nós próprios, seres humanos, que acabamos por nos tornarmos melhores com as diferentes opiniões que os intervenientes em diálogos que possamos ter, possam ter! Mas como reparo, e o meu grande chefe tenta incutir fazendo também o contrário que diz, que gostamos muito de colocar as culpas nos outros e desculparmo-nos das situações e dos possíveis ataques com outros ataques e com desculpas mirabolantes e que em muitas vezes nada têm a ver com aquilo que realmente temos de nos desculpar. Isto é:
Boca :"o benfica conseguiu não ganhar nada esta época!"
Resposta:"tão caralho, tas a falar porque se o Sporting ficou fora das competições europeias!"
Minha gente, esta merda não é nada mais nada menos que uma desculpa barata e defendermo-nos de um ataque com um ataque sem nada a ver com aquilo que estávamos a falar! Transpondo isto para um trabalho ou para uma situação vivacenional.
Boca: "então Zé, ano fizeste aquilo!!!"
Resposta "então o Manel também não fez!!!"
Ou seja; isto não é resposta nem defesa possível para algo que não se fez ou deixou de fazer. Realmente como me disseram há dias, "é uma questão de mentalidades!"... infelizmente a relação entre o que me disseram e como disseram é que não era muito boa. Mas isso já é outra estória... Ou será mesmo História?
Acho que isto não foi bem sobre o tema futebol!... Mas caga... vai entrar!
quinta-feira, maio 23, 2013
“As pessoas imaginam que precisamos de chegar a velhos para ficarmos sábios, mas, na verdade, à medida que os anos avançam, é difícil mantermo-nos tão sábios como éramos. De facto, o homem torna-se um ser distinto em diferentes etapas da vida. Mas ele não pode dizer que se tornou melhor, e, em alguns aspectos, é igualmente provável que ele esteja certo aos vinte ou aos sessenta. Vemos o mundo de um modo a partir da planície, de outro a partir do topo de uma escarpa, e de outro ainda dos flancos de uma cordilheira. De alguns desses pontos podemos ver uma porção maior do mundo que de outros, mas isso é tudo. Não se pode dizer que vemos de modo mais verdadeiro de um desses pontos que dos restantes.”
Johann Wolfgang von Goethe
segunda-feira, maio 20, 2013
1 - Em todo o momento de actividade mental acontece em nós um duplo fenómeno de percepção: ao mesmo tempo que tempos consciência de um estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
2 - Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E - mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem - pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser "Há sol nos meus pensamentos", ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3 - Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, tempos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo - num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva - e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma - é de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que «na ausência da amada o sol não brilha», e outras coisas assim. De maneira que a arte que queira representar bem a realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior. Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Têm de ser duas paisagens, mas pode ser - não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem - que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
sexta-feira, maio 10, 2013
É...
Os meus posts têm sido um bocado... Como diria eu, por palavras, o que sinto? Talvez Nhaúm-guialshmeg seja a palavra indicada. Eu antigamente tinha muito o hábito de muita coisa que se foi perdendo. Para o bem e para o mal... Um dos habitantes constantes do meu quotidiano ficou... A estupidez! As acusações sucedem-se e começam a fartar... As atitudes de uma pessoa que não parece ser talhada, cansa e leva ao limite. Que tal pensarmos que a culpa pode até ser nosso... Se calhar se percebesses que a culpa e tua as tuas atitudes não eram assim... Ou se calhar eram... Nunca se sabe... É isso!
sexta-feira, maio 03, 2013
preciso de estar lúcio;
Lúcio ? quem falou em Lúcio. Lúcido:
VENHA O LÚCIDO!
Amanhã vou estar lúcido!
quiçá!
A confusão das coisas:
Há dias em que falo de coisas. Apenas coisas. Quando as pessoas me ouvem pensam que estou a falar de outras coisas que não as coisas que estou a falar.
A verdade e que apenas estou a falar de coisas. Ás vezes as coisas são como as pedras.
Apenas coisas.
Apenas pedras.
Apenas coisas feitas de pedra.
Um dia ainda vou ser uma pedra!
quarta-feira, maio 01, 2013
Fiquei cá…
terça-feira, abril 30, 2013
segunda-feira, abril 29, 2013
Somos o Casamento da Noite com o Sangue
peço-te, amor, uma viagem por um escuro recinto:
fecha os teus sonhos, entra com teu céu nos meus olhos,
estende-te no meu sangue como num largo rio.
Adeus, adeus, cruel claridade que foi caindo
no saco de cada dia do passado,
adeus a cada raio de relógio ou laranja,
salve, ó sombra, intermitente companheira!
Nesta nau ou água ou morte ou nova vida,
uma vez mais unidos, adormecidos, ressuscitados,
somos o casamento da noite com o sangue.
Não sei quem vive ou morre, quem repousa ou desperta,
mas é o teu coração que distribui
no meu peito os dons da aurora.
Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"
domingo, abril 28, 2013
O acaso não existe: tudo é ou provação, ou punição, ou recompensa, ou previdência*
Mas começo e depois acabo. Como se de um filme se tratasse. Como se controlado pudesse ser. A coerência já se foi. Já se foi e não é de agora. É de anos e anos a tentar destruir apenas por destruir porque o interior inquieto moí e remoí, mata e morre e esperneia e: ela.
Ela está deitada ao meu lado. Parece estar a dormir.Não consigo dizer se o está ou só finge. Sei que finge muitas vezes.Sei que há alturas em que ela está acordada mas só finge que esta a dormir para não falar comigo. Para não sentir a inquietude das minhas palavras. Porque sabe que se eu pensar que está a dormir, a minha mão vai passar pela sua cabeça. Acompanho sempre com um suspiro: ELA.
Ela está a dormir. Agora sei que está porque se vira para mim. Se estivesse a não dormir, nunca se voltaria para mim. Sinto a sua respiração no meu ombro direito. Não faltava muito para que: Ela
sábado, abril 27, 2013
sexta-feira, abril 26, 2013
terça-feira, abril 23, 2013
segunda-feira, abril 22, 2013
Coiso8;primo
Agora que me lembro: realmente o meu primo tem expressões engraçadas... Já foram duas que meti no blog. O "vai-ta fuck!" e o "àà fodasse!"
T1
Namastê,
Duas semanas sempre a mil à hora e agora parece que o mundo acalmou demais. Com os erros normais da inexperiência (e da distração do costume) estes dias foram produtivos a nível pessoal e profissional. Verdade é que ainda tenho algumas coisas a mudar, mas a confiança depositada em mim acabou por ser um impulsionador para fazer as coisas bem e resolver os problemas por mim! Não é fácil, mas como dizem por aí, as coisas fáceis não tem piada. Ainda mais para mim que gosto de ter problemas... E como me disseram, quando não os tenho, crio-os. Não correu tudo como queria corresse, deixei coisas pendentes e uma ou outra coisa por resolver... Mas de uma forma geral, estou e fiquei contente com o resultado e deu.me outro ânimo.... Agora, venham as férias para o ânimo ficar completo.
quarta-feira, abril 10, 2013
:quando nos apaixonamos
Quando nos apaixonamos, ou estamos prestes a apaixonar-nos, qualquer coisinha que essa pessoa faz – se nos toca na mão ou diz que foi bom ver-nos, sem nós sabermos sequer se é verdade ou se quer dizer alguma coisa — ela levanta-nos pela alma e põe-nos a cabeça a voar, tonta de tão feliz e feliz de tão tonta. E, logo no momento seguinte, larga-nos a mão, vira a cara e espezinha-nos o coração, matando a vida e o mundo e o mundo e a vida que tínhamos imaginado para os dois. Lembro-me, quando comecei a apaixonar-me pela Maria João, da exaltação e do desespero que traziam essas importantíssimas banalidades. Lembro-me porque ainda agora as senti. Não faz sentido dizer que estou apaixonado por ela há quinze anos. Ou ontem. Ainda estou a apaixonar-me.
Gosto mais de estar com ela a fazer as coisas mais chatas do mundo do que estar sozinho ou com qualquer outra pessoa a fazer as coisas mais divertidas. As coisas continuam a ser chatas mas é estar com ela que é divertido. Não importa onde se está ou o que se está a fazer. O que importa é estar com ela. O amor nunca fica resolvido nem se alcança. Cada pormenor é dramático. De cada um tudo depende. Não é qualquer gesto que pode ser romântico ou trágico. Todos os gestos são. Sempre. É esse o medo. É essa a novidade. É assim o amor. Nunca podemos contar com ele. É por isso que nos apaixonamos por quem nos apaixonamos. Porque é uma grande, bendita distracção vivermos assim. Com tanta sorte.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (14 Fev 2012)'
segunda-feira, abril 08, 2013
Dia(ou noite)
Encontrei o meu relógio e estou contente.
Comprei um “fio” novo – Japamala!
Mas não consigo dormir. Agora com o meu “fio” novo, já posso meditar! HEHE
domingo, abril 07, 2013
de:James
~ ἓ ~
Mogasi uo Soruto:
As pessoas ás vezes surpreendem-nos… outras vezes surpreendem-nos ainda mais! A verdade é que surpreendi muitas mais vezes do que fui surpreendido, principalmente pelo facto de guardar muitas das coisas para mim e por me esconder debaixo de uma capa. Sou surpreendido porque muitas vezes as pessoas dão o que têm à minha pessoa e eu aceito isso. Muitas das vezes vêm-se a ver que aquilo que nos dão não é bem aquilo que são. Acho que por vezes ainda me iludo e crio expectativas em relação a pessoas que não devo. Acontece que muitas vezes as pessoas têm males que cultivam, eu cá vou tendo os meus, mas não sendo tão poucos quanto isso, tenho de arcar com eles! Acho que isto não têm muita lógica mas como vivemos num país onde não se pode falar, com pessoas que não podem ouvir, acho que vai ter de ficar isto no ar… Mas por pedidos simples da nossa parte, e recusas, a meu ver, estranhas da parte de a quem fazemos os pedidos vemos que, apesar daquilo que não somos, não ser perfeito, aquilo que os outros nos fazem sendo o que são, nos destrói e corrompe ainda mais!
sábado, abril 06, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
o sol ensina o único caminho
a voz da memória irrompe lodosa
ainda não partimos e já tudo esquecemos
caminhamos envoltos num alvéolo de ouro fosforecente
os corpos diluem-se na delicada pele das pedras
falam os rios deste regresso e pelas margens ressoam passos
os poços onde nos debruçámos aproximam-se perigosamente
da ausência e da sede procurámos os rostos na água
conseguimos não esquecer a fome que nos isolou
de oásis em oásis
hoje
é o sangue branco das cobras que perpetua o lugar
o peso de súbitas cassiopeias nos olhos
quando o veludo da noite vem roer a pouco e pouco a planície
caminhamos ainda
sabemos que deixou de haver tempo para nos olharmos
a fuga só é possível para dentro dos fragmentados corpos
e um dia...quem sabe?
chegaremos
Everything that kills me makes me feel alive
Parece que há músicas destes tipos que me conseguem por bem disposto. As letras não são nada de extraordinário, nem a voz nem a qualidade musical. Mas deixam-me bem disposto! Vá-se lá perceber!
quinta-feira, abril 04, 2013
Alone
From childhood's hour I have not been
As others were; I have not seen
As others saw; I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I loved, I loved alone.
Then- in my childhood, in the dawn
Of a most stormy life- was drawn
From every depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain,
From the sun that round me rolled
In its autumn tint of gold,
From the lightning in the sky
As it passed me flying by,
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.
Edgar Allan Poe
segunda-feira, abril 01, 2013
quinta-feira, março 28, 2013
deves ter o coração na cona, tu só fodes o amor!!!
Será que um dia serei feliz ? e encontre alguém que de mais,
do que eu dou nas relações e não ligue a bens materiais
alguém que solte um sorriso ao ouvir uma simples batida
e que saiba que seremos felizes com coisas simples na vida
tou farto de viver ilusões que acabam com discussões
farto de viver relações que acabam sem relações
algo que parecia uma vida n chega a fase de rotina
e eu tou cansado tenho que fazer algo que me motiva
porque só eu sei o que me move por dentro,
a distancia traz saudade e alguém que a sopre com o vento
ela diz que amar n chega desculpa conveniente
pq amar n chega quando n se ama o suficiente
N vou implorar pa ficares cmg, queres que eu te peça só ?
as relações moldam-se até se tornarem numa peça só
CRESCE , n és mulher só tens o formato de uma
pq n se nasce mulher tu tens que tornar-te numa
n me digas que te sufoco se nd a mim demonstras
n me importa por quem me trocas se n for de mim que gostas
a minha insegurança tu é que criaste tou-te a mostrar o que sinto
pensas que dar-me segurança é só apertar o cinto
desculpa pelas discussões disse que n voltavam a acontecer
tive medo que acontecesse algo que voltou a acontecer
e parte-me o coração ate chego a endoidecer
e n consigo dormir quando chega ao anoitecer
n me esqueço do que disseste do esforço que n fizeste
n mereço o que tu fizeste n esqueceste pk n quiseste
dei o beneficio da duvida pa uma alegria de momento
via-te como a única aberta para os meus dias cinzentos
desperdiçaste a oportunidade e fizeste a mema merda
a pensar pra ti mesma quem seria a pessoa certa
so a morte é certa, faz-te esperta ao ouvir-me
não queiras encontrar uma pessoa certa aos 20
e se eu sou a pessoa errada o instinto é mais intuitivo
pq o fruto proibido é sempre o mais apetecido
n faz sentido a indecisão fica se sujeito a fofocas
bazas com um voltas com outro n tens respeito por ti própria ?
Tanto lutaste que parecias estar a ganhar ao me ter
hoje em dia , tás a ganhar em me perder
por isso respeita o meu espaço se eu quiser ficar fodido
n quero estar com alguém que n quer estar comigo...
sei que vou andar perdido, e eu já n vejo népia
se ontem era colorido, hoje já só vejo sépia
vai-me custar podes crer mas recordar é viver
e eu acho que só te vais lembrar no dia em que eu te esquecer
n prevejo um futuro escuro, eu desejo tudo
tu olhas e vês o player eu olho e vejo o hugo
o verde dos meus olhos fica denso a cada atitude
pensamentos aleatórios mudam a cada minuto
e o amor morre numa altura que já ninguém morre de amor
contigo eu nunca fui player nem tentei ser domador
o que eu sinto é duma cor e tu és mais forte com a dor
deves ter o coração na cona, tu só fodes o amor
eu tento dar-te motivos para tu ficares cmg
tu só procuras motivos para n ficar cmg
segue o teu coração se a cabeça andar indecisa
mesmo que toda a gente te diga para ficares sozinha
opiniões são de borla toda a gente as dá na hora
é sempre mais fácil falar para quem esta de fora
mas só quem vive e sente sabe a 100 por cento a dor da
agonia de deixar partir alguém de quem se adora
ambos sabemos que foi bom e que n é a nossa hora
ainda nem 1 mês passou, e olha pra nos agora
só queria ter 1 desejo da lâmpada de Aladin ,
que n amasses mais o orgulho do que me amas a mim
se o mundo acabasse ficávamos bem tchill num hotel
eu tu e um milka oreo a fazer amor até subir ao céu
mas n passou duma ilusão que n se tarda em revelar
algo que mal começou e só se fala em acabar
espero que o dia em que tu souberes o que tu queres pra ti ,
n seja o dia que eu já saiba o que eu não quero pra mim
mas hoje eu quero-te a ti eu aqueço o inverno por ti
eu apago o sol com um cachecol e eu enfrento o inferno por ti
sei que se apronto ralhas enrola-me num conto e talhas
isto n é um conto de fadas isto é um conto de falhas...
porque errar é humano e posso parecer doido varrido
mas dava um ano da minha vida , por mais uma noite ctg....
n sei se sentes a minha falta e se n te custa um só dia
horas passadas num colchão sem ver a luz do dia
mas cansei-me de indecisões e se nem um postal via só me resta relembrar a sós com a nostalgia...................