sábado, agosto 22, 2015

" Promete-me sómente : que vais continuar a sonhar depois de eu partir para outro mundo! "

sexta-feira, agosto 21, 2015

"À tua!  À nossa!"

Atendi o telemóvel,  falamos um bocado e disseste :" beber sozinho é triste!". O que importa é que na vida às vezes damos valor a estes momentos.

quinta-feira, agosto 20, 2015

Loiraças russas enfiadas dentro de pequenos frascos de vidro e atiradas ao Atlântico. Com a corrente, chegaram ao Algarve. Isso, e mortalhas enfiadas no sofá!

 

Já não te via fazia alguns meses. Já não falo contigo há ainda mais tempo. É estranho pensar o como tão me ajudaste, numa outra altura que precisei. Nunca te o disse, bem sei que não és de sentimentalismos. Não fomos amigos, eu sei-o. Deslumbrei-me e o oposto também aconteceu.

Sei que gostaste de mim pelos meus sonhos, pela minha maneira ridícula de falar, por causa das minhas causas perdidas e pelas minhas alucinações em directo (qual jornal da tvi). Bem sei o que viste em mim. Sei-o porque o era… Talvez ainda o seja um pouco mas não demonstre! Talvez seja daquela merda do amadurecimento e da puta da idade ou o caralho. Sei lá eu… A verdade é que eu tinha aquela coisa que na altura te faltava… emoção. Ou pelo menos é assim que o vejo agora. Faltava-te a emoção na vida, a emoção que em mim sempre, e por mais que quisesse que assim não fosse, sobrava. Não é que não a tivesses, tinhas emoção suficiente, mas não aquela de poder salvar alguém ou de pensar que podias mudar o mundo de alguém. Muitos já tentaram o que tentaste, sabes?… falharam redondamente. Olhando agora para trás, talvez não quisesses tu ajudar-me. Ou querias… querias ajudar-me para te poder ajudar a ti mesmo. Talvez quisesses um amigo. Mas o sentimentalismo em ti não habita, é verdade. A ti sobrava-te amigos e pessoas à tua volta mas daqueles que podiam muito bem dizer-te a verdade e que não teriam medo de te enfrentar, esses faltavam-te aos molhos.

Não é que seja a pessoa mais sincera que existe nos arrabaldes, confesso, mas as vezes as coisas saem-me da boca sem passar pela noz que tenho o prazer de chamar de cérebro.

 

“Noz”, diz olá as pessoas…

Ora fodasse, ‘tá tímida. Vá, a minha noz, ela manda cumprimentos e continuando…

 

Onde é que eu ia??? ahh já sei… nadadores salvadores e tubarões herbívoros.

Isto, quiçá, será apenas outra das minhas inúmeras fantasias e delírios momentâneos! Isto da análise factual inventada, na minha mente, sobre o passado. Não sei até que ponto difere a realidade daquilo que imaginei… Só sei que em certo momento da vida deste-me razão, algum sítio para onde ir. Mesmo que tenha sido por breves segundos comparados com todo o tempo que vivi e possivelmente tenho para viver.

 

Conclusão do dia: esta semana tem sido complicada! Ó pra mim a ser optimista… mas eu sabia que ela ia passar. Tudo passa, dizem eles! Pronto, veio-me o período e o periquito do tio-avo do primo, do sobrinho, da afilhada da mãe do genro do avo do meu amigo morreu com uma infecção qualquer nas glândulas mamárias e eu fiquei assim meio nhecks. Acontece estas merdas aos periquitos perto de nós e pumba… mete um gajo a pensar na vida. Ando há demasiado tempo a dizer, em voz alta, voz baixa, tenor, contra-tenor e soprano (já que me veio o período, é-me razoável) que vou mudar a minha vida e blábláblá e que vou mudar e fazer as cenas de outro modo, motivar-me a fazer coisas e a ir e a acontecer e fazer e o Sporting isto e a família real da Suécia aquilo e aparece-me aquela alma penada à frente as 4 da manha?

A minha noz acabou de dizer, influenciada pela intervenção divina de LaVey ou de S. Pedro, que “não há coincidências, Daniel!”.

Amanhã vou me lembrar que me esqueci de dizer alguma coisa neste texto tão maravilhosamente maior mais bem escrito. Mas amanhã é um novo dia e vou-me lembrar de outras coisas. O meu boss uma vez disse-me que escrevia mais quando estava chateado com a vida. Acho que ele poderia ter razão… não o que se passou nos últimos tempos nem o que se passou agora… talvez seja porque se calhar fiquei bem e precisei de dizer isso mesmo…

Mas que se foda. Vou é beber um café!

 

II

segunda-feira, agosto 17, 2015

Foi tudo o que me deste!

Já lá vai o tempo em que ligava o computador todos os dias! Já lá vai o tempo que quando o ligava tinha um editor de texto para escrever qualquer coisa… Qualquer coisa servia e já lá vai o tempo… Demasiado tempo mesmo!

Vejo o que crio e que faço e penso que já não me importo. Já não me importo com quase mais nada. Talvez seja a minha morte lenta a criar ainda mais raízes.

Claro que a culpa é minha, claro que sou eu que tenho de mudar e fazer alguma coisa para alterar as coisas. Mas valerá a pena?

 

Acredito agora que a (minha) humanidade está perdida! Ter falta de valores já não é ter valores!

domingo, agosto 16, 2015