segunda-feira, julho 30, 2012



A nova música dos “the xx” algo de fabuloso… não?

quinta-feira, julho 26, 2012

mini.drive

 

E as minhas mini-férias de um fim-de-semana? Isso é que foi… ora, para começar a bela da viagem, não-sei quantas horas para baixo a começar á uma da manha! Minado de dois Red Bull e da companhia do Aramis a viagem fez-se bem…  na (in)tranquilidade da companhia e das coisas ditas para o ar, na intermitência entre as coisas estúpidas e as coisas serias e as coisas estúpidas ditas para parecerem serias e as coisas serias ditas para parecerem estúpidas o Algarve aparece! Deixando Aramis no seu canto com a sua amada segui meu caminho. Algures antes de deixa-lo já tinha munido o meu estômago de outro red bull e uns quantos M&M’s (bem nutrido portanto). Cheguei a Monte Gordo bem cedo, deveria ser umas boas 6:30 da manhã, quase que já dia feito e quase bom para ir para a praia apanhar banhos de sol! Molhei os pés, sentei-me na praia deserta a olhar o mar! A sentir a paz, a sentir toda a energia de um novo dia a crescer. A ver alguns acontecimentos da minha curta vida a passarem perante os meus olhos penso, como pensei tantas e tantas vezes durante as inúmeras noitadas de trabalho que fiz, que era um privilegiado de ver o sol nascer. Vi-o rasgar os dias vezes sem conta e mais uma vez estava ali a vê-lo crescer para o dia mais uma vez! Pensei que seria melhor dormir um pouco para estar apto para esse novo dia…  e carro comigo! Uma hora de sono depois aninhado no banco de pendura do toyota o telefone toca, o toque de mensagem faz-me acordar. Não faria se da minha cama se tratasse mas os Klepht teimam em tocar a música até ao fim. Desisto de tentar ignorar a música ao, que acho ser o segundo “se nos sai mal…” da balada! Pela frente depois de umas boas duas horas de rabugice cresceu a praia, primos, tios, ex-cunhada (LOL), amigos de amigos, fotos, água gelada, almoço e algumas imperiais. Assim como o dia seguinte dose semelhante. Algo que estava a ser necessário na minha vida era tempo assim, sem pensar, sem fazer nada e ao mesmo tempo fazer, praia descanso e tranquilidade! Depois de esses dois dias assim, voltei a arrancar Aramis da sua amada e voltamos pelo (quase) mesmo caminho! A companhia para cima transformou mais uma vez coisas estúpidas ditas para o ar em conversas serias e em planos… Esperemos concretiza-los breve… hmmm que bom que foi passar dois dias longe! Muito bom…

 

 

 

 

 

Acho que não consigo fazer um texto decente… :s Que se lixe… Este foi o fim de semana de ida ao Algarve… seguirá dentro de uns tempos a ida á berlenga!!

.Shelter

Ao ouvir uma história que me contaram não conseguia parar de me arrepiar e sentir o coração apertado. Sentia a barriga com borboletas como aqueles primeiros dias de escola… Ouvi sem pronunciar uma única palavra quase até ao fim! Sentia que estavam a contar a minha história, senti que uma pessoa que não sabia o que sentia ou senti, estava a dizer exactamente como fui durante anos e muitas vezes continuo a ser! “mas como é possível que uma pessoa que não sabe como sou que diga isto de outra pessoa e que eu seja igual!” Assustei-me de inicio mas logo tomei consciência que não valia a pena sentir me assustado ou revoltado ou que quer que seja com aquela história. Como era possível existir alguém como eu no mundo… Pensei que era ave rara ou que os outros habitantes do meu planeta tivessem morrido! A história vinda daquela boca pareceu-me algo “normal” ouvir a minha versão contada por uma pessoa que compreendeu a versão de outro “alien” deixou-me a pensar… Nem sei porque nem porque não mas… Há pessoas que por vezes olham para nós e pensam que sabem como é, pensam que sabem como nos estamos a sentir ou sabem o que passámos ou da nossa luta diária contra… contra o que quer que seja que pensamos que estamos a lutar mas que na realidade até nem estamos! ( ó para mim a falar de mim no plural ). Essas pessoas estão erradas quando pensam que por terem feito parte, por nos terem conhecidos que sabem do que somos feitos! Eu próprio não sei do que sou feito ou de que são feitos os outros, porque o que é certo para uns não é para os outros, o que é realidade assumida hoje, amanhã pode assumir os contornos surreais de um qualquer Magritte ou Dalí… No meio disto tudo a imagem que nós temos de nós próprios e dos outros conta muito… conta muito mais do que na verdade pensamos que conta! Eu tento, tenho muito e cada vez mais , para que deixe de existir uma imagem e passe a ser realidade a realidade por trás dessa imagem que por nós e por outros é criada sobre o que somos e eles são! Mas a vida é surreal, a vida é um quadro e se “Ceci n'est pas une pipe”  então por vezes temos de colocar em questão essa realidade. Temos de colocar em questão tudo…

quarta-feira, julho 25, 2012

Outra coisa que me deixa assim meio para o aborrecido em relação á cena de andar na estrada é os pedantes que tem um passeio e vão á bordinha da estrada!! Pah tá mal, tentei perguntar ao meu avô o porque de ele fazer isso e ele não entendeu o porque da pergunta… mas pronto… o que se pode fazer?

domingo, julho 22, 2012

ora…


         …Merda

Irrita-me tanto ir na faixa de aceleração e estar a querer entrar na faixa e os carros não facilitarem quando veem que uma pessoa se vai a pôr. Dá-me uma incrível vontade de atirar o carro para cima dessa gente! É que ainda por cima reparam aqui no ge e…. Cambada de tótós é o que é! Fico irritado nestas alturas do mês… é o período desculpem!

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     Maybe we were meant to be on our own


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quarta-feira, julho 18, 2012

Mira que te mira Dios…

 

Estava a caminho da Baixa quando ao olhar para o outro lado da estrada, ele estava lá. Sereno e tranquilo a olhar para os os que passavam para cima e para baixo com toda a pressa do mundo cravada em seus pés! Logo os seus olhos penetrantes se fixaram em mim. Porque sabia que eu tinha reparado nele, tinha-me olhado! Fixa e penetrantemente a ponto de me cortar a alma e fazer descer um arrepio da cabeça aos pés como a descarga de um raio! Senti um frio e uma raiva naqueles olhos. Raiva de quem ama e frio de quem odeia! Como, não sei, mas sinto a sua respiração… Sei que ele sente a minha e isso deixa-me em transe de tal maneira que os meus pés não respondem ao meu comando de avançar… ficamos paralisados a trocar os nossos olhares…

Find my direction magnetically….

"Essa tendência para traíres, para mentires - e para seres perfeitamente franca.

Para te esconderes - ou para te mostrares muito.

Esse cuidado de te preservares tanto - para acabares a contar a tua história, a tua verdade, com todos os pormenores, a um desconhecido.

Essa vontade de fugires, de saíres a correr quando alguém mostra que começa a conhecer-te embora não te reveles, e essa vertigem de ficares.

Essa indomável sede de alguém - e de não estares com ninguém.

De envolveres as carícias com palavras.

Essa vontade de mudares sem renunciar a nada.

Essa fome de impossíveis.

Fome de impossíveis.

Fome. De impossíveis."

quinta-feira, julho 12, 2012