Ele esteve aqui! Existe bocados dele em todo o lado. Ate o cheiro dele perdura no ar quente deste novo dia de verão... queria tanto poder vê-lo, queria tanto poder ter mais uma daquelas conversas matinais com ele… bebermos o café e discutirmos algo tão estúpido e parvo como o se existissem cd’s redondos ou se o mar tivesse aquecimento e o mesmo assim o gelo não derretesse ou mesmo aquela nossa estúpida ida a Marte inventada com flocos de chocapic… mas saíste… tiveste de sair, compreendi-te quando me informaste que ias sair! Não perguntaste nada a ninguém, uma casa cheia de gente e disseste me a mim, escolheste me a mim no meio de não sei quantas pessoas para informares um dia quando tomávamos o pequeno-almoço, apenas os dois, como era normal, todos acordavam as 7 mas nos incessantemente acordávamos 30 minutos mais cedo.
Fazes me falta irmão… fazes me tanta falta como o indicador! Passei a ouvir a nossa música em vez de ter companhia para o pequeno-almoço… passei a andar sozinho, sei que viste só buscar uma ou outra coisa… estas bem, não penso em mim… mas sim em ti e naquilo que tinhas, precisavas de fazer!
E naquilo que fizeste penso… tenho eu de o fazer para me libertar… ser livre, amar!