terça-feira, março 24, 2015

Hesitate but don't refuse

Depois de mais uma primeira sessão de formação em que tu notas que realmente até consegues ser uma pessoa mais ou menos normal, sentei-me no escritório para dar início ao meu trabalho. Vá, confesso que começar a fazer inventário de loja demora sempre um bocadinho, de meia hora a uma hora, para desenvolver a minha motivação de começar a contar coisas. Ora então pensei que poderia voltar a tentar escrever alguma coisa. Alguma coisa com jeito e que não seja de moscas caídas em sopa ou velhos sentados em bancos de jardim. Depois de muito refletir e de me armar em MEC e desatar a falar de comida ou de algum tema completamente baseado em moscas, que pelas mãos do senhor, até falar de cócó saia bem… ahhh aquele pequeno génio que consegue escrever bem sobre e de tudo e que as coisas saem sempre perfeitas… Bom mas eu não sou nenhum génio da literatura e muito menos um gajo capaz de arranjar temas tão maravilhosos quanto isso por isso vou falar de moscas. Bom, a formação que estou a tirar, é qualquer coisa de Liderança e Trabalho em Equipe (agh… qualquer dia não sei escrever esta palavra) o que é basicamente igual a uma outra formação que eu tirei segundo a formadora. Esta, já me conhecia de outras formações e fez questão de me informar desse facto. Ora… podia ter ido embora, podia…!

Mas não fui. Acho que apesar de muitas ideias e conceitos diferentes, esta formadora ensinou-me bastantes coisas e tenho pena que ao longo dos tempos tenha vindo a esquecer-me de grande parte das coisas. Talvez por isso tenha ficado… para conseguir ter outra visão e outras ideias na minha vida que até então tem andado meio à deriva. Talvez seja mais que tempo de agarrar o touro pelos cornos e poder andar a direito e direito àquilo que quero. Para um pouco e pensar nas coisas que realmente importantes para mim.

Talvez por isso senti uma urgência ainda maior em vir aqui escrever qualquer coisa. Hoje… qualquer coisa serviria porque já há duas ou três semanas que esses sentimentos de ter de falar como O Macaco louco têm vindo a crescer e ainda não tinha tido a coragem de o vir fazer. Disseram-me em tempos, “cuida dele, trata-o bem!” e na realidade talvez não o tenha tratado tão bem quanto isso… talvez como um bocado tudo na minha vida, tenho tratado mal todas as “coisas” que realmente foram importantes para mim e na minha vida. Por isso, está na altura de tratar bem o que realmente é importante para mim e é importante em mim!

 

II

domingo, março 15, 2015

Do alto da minha paragem.Porque sim...

Morremos sozinhos. Sem ninguém do nosso lado. Totalmente sozinhos. Muitas vezes é assim que vivemos e não por imposições mas porque queremos. Porque achamos que ninguém nos irá compreender ou ajudar. Talvez tejamos errados e talvez seja isso uma imposição nossa. Mas impomos porque assim o somos. Mais que apenas pó... Somos pó que é deitado aí vento. Somos cinza que que queima de um fogo e que faz a transferência entre a energia e a inércia. Somos só pó de cinza de um fogo que arde e que é deitado ao vento e segue o seu caminho. Como grãos, sozinhos, espaçados e queimados de um fogo que é a vida. O que é a vida se não um sem número de queimas de verão? O que é a vida se não um caminho longo e solitário.... Morremos sozinhos... E o cheiro do fétido queimado jaz junto à nossa obra. É obra que queres deixar? É? 

Ass. Dois II