domingo, fevereiro 09, 2014

A vida pouco poética de um gafanhoto zarolho:

Pela tardinha, o gafanhoto zarolho, pulava alegremente debaixo de uma árvore. O sol não estava alto nem baixo. Estava a iluminar o gafanhoto zarolho em que o verde do seu esguio corpo era reflectido em ângulos estranhos naquela árvore. Por ser zarolho, nunca saltava a direito, sempre a tender para um dos lados. Esse esbelto gafanhoto que tinha o infortúnio de ser zarolho, não dava um salto bem… Ele tinha ficado zarolho há imenso tempo, com uma pequena pedra que tinha entrado para seu olho. Erro dele, nunca tinha tirado a pedra de dentro do olho. Por causa disso era então e agora, zarolho. Do mais zarolho que pode haver. Todas as tardinhas o esse gafanhoto saltava livremente torto junto àquela árvore.
Um dia, caiu um ramo em cima do gafanhoto zarolho e ele morreu!

1 comentário:

Miss.Ly disse...

A única coisa que me ocorre dizer é: UAUH!!