domingo, junho 29, 2014

I need you to tell me it’s ok…

Há vezes que fico só confuso. Às vezes fico confuso. As vezes sei que sou confuso e depois fico confuso por ser confuso e estar confuso. Fico um bocado naquela e depois fico confuso.

 

Olho para o cortinado verde, está a balouçar pelo vento que passa pelo estore fechado. A música a dar no computador faz a minha mente divagar a cada pequeno abanão no cortinado…

 

E depois fico confuso e penso em coisas que me lembro. A cada nova lembrança vem uma outra lembrança. A cada nova velha memoria, vem uma nova outra memória. Sinto confuso com o que se passa no interior do meu corpo entre a garganta e a bexiga. A cabeça está preste a explodir. Sempre fui confuso, sempre existiu uma nova dor para sentir, sempre existe uma nova confusão para confundir e para criar uma nova dor para sentir.

 

Pela noite dentro as mesmas músicas repetidas em loop fazem-me acalmar e sentir a minha respiração voltar ao normal e só queria um cigarro…

 

As más interpretações da minha mente para comigo mesmo, são o medo que é criado e aumentado, a cada momento que inspiro e; o medo. Somos os mais estranhos; O medo. A confusão… o caminho é turvo, por tudo o que fizeste, por tudo o que sentiste e fizeste sentido. As pessoas; O medo. Não, é só isso que nos faz mover! Na confusão torna-se claro que tenho de aliar O medo. Depois fico triste; depois talvez um bocadinho de raiva desta confusão; depois volto a ficar triste por causa de sentir raiva desta confusão. Depois sei que estou mal e… e as vezes fico confuso;

 

These thoughts I must not think of
Dreams I cant make sense of
I need you to tell me its ok
These thoughts I must not think of
Dreams I cant make sense of
I need you to tell me its ok

 

 

há vezes que fico só confuso.

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