Then…
“… Lembro-me do sentimento, como se fosse, apenas sentimento. Uma memória. Não o consigo sentir mais. Apenas relembro como nos lembramos de um cheiro, de um toque. Eu lembro e relembro e volto a lembrar sem nada de palpável, sem nada de concreto a entrar por mim. Somos o que fomos. Somos o que somos e criamos! Nada de hoje me faz sentir e faço tudo sob sentimentos extremos e reacções extremas! Mas cada vez mais por mais extremo e forte que seja o sentimento não aparecem, não nasce mais em mim! Tudo se apaga, tudo, todos são vãos! Preciso do sentimento e crio-o através de extremos. Bom? Nunca! Levo tudo a loucura do meu ser. Levo tudo ao extremo… Durante tanto tempo o levei e agora esse extremo está.se a tornar banal… e mesmo assim. Não o encontro. não o sinto… Desvaneço-me no mais essencial que tenho e possuo.!”
1 comentário:
Amei!
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